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posts aleatórios sem tópicos específicos ou muita mirabolanticidade. papos sem fundo. bem-vindos! (comentem!)

quarta-feira, maio 21, 2008

Quanto vale chorar pelo que ainda não sabemos o que vai ser? Posso chorar, pra aliviar essa coisa estranha que não sei o que é? Quando acordo e penso no tanto que ainda queria fazer (antes de perder a possibilidade de fazê-lo) e não posso, dá uma sensação de vazio estranha e daí não consigo sentir nada. Porque já dói um pouco de tudo há algum tempo e a mente pára de reagir direito. Por isso estamos
nós lá no carro falando sobre o sinal vermelho na altura da 5 q a gnt sempre pega fechado [e as lembranças escorrendo do meu e do seu corpo, mudamos de assunto assim a todo segundo, não conseguindo nos fixar num único... e tudo parece tão irrelevante e ao mesmo tempo tão importante que seja tudo mencionado]; aí você fala uma coisa tão forte no meio dessa água de beber, que sem aviso, [surpresa de mim para mim] solto um uivo, uivo de lobo que força a minha garganta de gente. E eu aperto os olhos liquefeitos e cubro com a mão, e minha boca num sorriso de choro escancara muda do som que não existe para o tanto que eu quero que ele seja.
Bate logo esse carro numa placa dentre essas todas da UnB, merda!
Merda, merda, merda!
E fosse só ela lá me fazendo chorar já seria o meu fim do mundo. Mas acho que não existe limite pro tamanho do mundo que o fim finda. Ou que não exista limite pro fim do mundo, como se sempre pudesse ser pior.
E esse é o meu fim de mundo; essa coisa de ver os outros chorar também e me fazerem acreditar que esse choro é tão real como foram os sorrisos e os silêncios nossos. Pra cada um de vocês eu sou uma, mas todos vocês pra mim são o meu mundo. E eu nunca senti isso tão bem, mal.

...

acordo preocupada com o tanto que tem q resolver coisa de passaporte e tal aí tou eu lá indo no secretário e no caminho encontro tantos alguéns e pra cada um eu tenho q explicar pq n vou tar amanha na aula nem pq a gnt n vai c ve no teatro nacional pra super atracao de sabado - tudo de bom pra vc vc tem tudo pra passar vc vai passar vo sentir saudades manda notícia - agora que vc falou eu pensei em quao triste vai ficar esse departamento sem vc - ai eu entro na secretaria e o secretário nao tá lá e tudo q consigo fz é deixar um micro bilhete sentimental pro semi-estranho q certa vez recitou um conto de um livro das cidades invisíveis pra mim botei o bilhete dentro do livro e pensei o que ele pensaria no dia q lhe entregassem lá o livro q eu meio que surrei. saio da secretaria e é todo aquele departamento que passa por mim fazendo figas mas as pessoas q eu mais qria encontrar não estão lá. mta coisa rola em meio a muitas coisas que nem pensam em rolar, o dia meio corrido e sem sexo definido às vesperas do abandono completo da rotina. encontro meu rique e ele conta da pulseira e engraçado pq os dois tivemos o mesmo desejo pulserístico e acho q n tinha como ter terminado melhor. meu lindo henrique vindo de longe e dpois os croissants de chocolate e a gente no banco e a gente chorando em palavras e meio q a ficha não cai e a gente reconhece e ri aí a parte da despedida vai doer mesmo quando eu olhar pra ele pensando q eh a ultima vez.. e ele vai, e me escreve da lua e fala q eh pra mim e eu fecho os olhos e vejo um turvo globo magico suspenso no céu. depois o q rola é eu indo no finzinho da capoeira e a roda e eu de calça jeans e fumaça querido falando q essa roda tem despedida e povo jogando e no final me mandando jogar e eu jogando mal e engraçado e desengonçada rindo assim um atras de outro comprando comigo e a musica de roda "boa viagem" e eu morro e páro e eu tento falar umas frases a boca seca não sei se de adrenalina ou tristeza e meio choro e vejo no outro lado da roda bellinha linda de branco chorando já e sorriso, o gogó de ouro fazendo piadinha meninão e meu fumaça lindo e o tanto que a capoeira me dá e aí a saída como qqr despedida e como todo desgosto... bella improvisando mil maravilhas pra mim e eu chorando no carro dela pelo terceiro dia seguido (não tem cabimento isso) e é - tchau, até sei lá quando. desco, subo as escadas e eu tou na porta da lu ai eu faço um comentario tipo - tem um arranhao na porta o visinho aí ela fala - é tá assim pq no transporte de um móvel [e tudo isso é linguiça enchida, que seja, vc sabe o q eu qro dizer] . - oi rafa, oi lu, e aí? - tudo bem? . pra quê. uma hora dps, eu e lu no carro, e toda a nossa história em um carro. foi mó primeira vez q eu chorei por isso com ela e foi mto................... . escroto. e pra finalizar esse dia altamente nocivo pra qqr cabeça marcos e pedro me visitam e marcos às 2 da matina me escreve msg e acabamos eu e ele chorando no seu respectivo apartamente ligados pela msm msg virtual - tão tudo menos só virtual. ai.