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posts aleatórios sem tópicos específicos ou muita mirabolanticidade. papos sem fundo. bem-vindos! (comentem!)

domingo, junho 17, 2007

e diz a ele que sem ele não pode ser

sem ela não pode ser
sem meu
eu só

quinta-feira, junho 14, 2007

obrigada obrigada obrigada

obrigada, pelo dia de hoje
que saiu tudo tão bem
tão bonito

tomara que eu ganhe muito chiclete e sorvete depois dessa

Rachmaninoff - Prelúdio no1 op.23
"pense q vc tá lá pra mostrar a melhor versão do mundo dessa msk. a sua." hm hm obrgada obrigada Maria de Los! :*

deixe sentir, deixe fluir, deixe chorar e sorrir.
dá quase pra saber o q é ser normal.. ;)

terça-feira, junho 05, 2007

o meu medo não é pior que o de ninguém... só é diferente

o meu inimigo, tão presente, tão persistente; q dorme comigo, acorda comigo, come, banha, grita e dói comigo. Só q, o problema é q ele espera pelo momento em q, eu já de tanto aguentar a tortura interna, morra no meu próprio desespero que ele fez questão de alimentar minha vida inteira.
é pq..
o prof Ricardo hj veio dar uma palavrinha comigo hoje sobre como eu pareço um caracol* (eu já dizia q meu animal representante é esse)
e eu n ia contar pra ela, mas acabei contando. e, n sei quem tá errado na história td (quem dera só n fosse eu).. mas o pior de tudo e n saber se isso vai me ajudar algum dia. e se der errado se eu vou encontrar a solução a tempo de viver. ela diz: você é q tem q se ajudar. e eu q pratiquei isso a vida toda sei q ficou um buraco muito, mas muito grande no meio de tudo isso e q hj n me deixa viver inteira. e dói cara, mas dói mesmo.
e eu quebrei a cara, q falava mal disso nos outros, agora tou aqui toda fodida sozinha na lama neural.

a construção de uma identidade é a coisa mais dificil desse universo de pastel :(

segunda-feira, junho 04, 2007

legoouvidos

saber reconhecer implica necessariamente em saber reproduzir? ou seria o som sensível à distorções dos processos cerebrais de decodificação, assim como ocorre com as lembranças? não é q dizem q a cada vez q lembramos, adicionamos mais algum detalhe aqui e acolá.. a única explicação q eu tenho pra mim é essa. um consolo na verdade, já que os outros só podem especular. e geralmente pro meu pior.
cara é muito estranho vc ser uma exceção dentros das exceções. aposto q cada um deles tb o é, beeem com sua peculiaridade; q nem eu.
(não eh a toa q eu neguei a vida toda. pq n futucar na ferida de fato dói menos..)
ahn..
:*

domingo, junho 03, 2007

vossa santamalevolência

Como se mede a maldade de um indivíduo? Pelo tanto de bondade e sociedade que é preciso pra domá-la ou pelo pouco efeito que bondade e a sociedade fazem a ele?
vc entendeu?
(eu n sei se entendi)
:

retrocabecear


seja lá o que lá for de todos esses temas todos valem a pena discutir e pensarpararpensarpensar. (descobri hoje como eu me sinto quando penso e é como o livro catatau de paulo leminski naquele estilo concretista sem forma sem tema sem pé nem rabo nem nariz nem boca). chega depois de um milhão e tantos de anos um garoto completamente atípico que mais esconde do que demonstra aparentar, com papos de gente "cabeça aberta", sobre temas q as pessoas passam a vida estudando nas faculdades de teologia e filosofia, ainda mesmo que há um tanto de tempo atrás aqueles velhos nus sábios homossexuais questionassem no tempo e no espaço que existiu e não existiu sobre tudo que significa e todos os significados de tudo que significou e teve significância substância; ponto e vírgula; retornello; aí chega esse garoto que ri e pula e beija feito criança lolita me falar desses coisas que no fim são a mesma pergunta com a mesma resposta. E começou assim como falando de Deus e do que é deus pra mim e pra ele e pra mário e pra n sei mais quem q n quer falar com ele, que a gente acabou falando de tudo e divergindo quase em tudo ao mesmo tempo q a gente concordava com outro tudo e esses dois tudos ainda assim não foram nem um fragmento do q a gnt ainda teria questionado não fosse pelo tempo que, passada uma hora e quarenta minutos começava a me perguntar se n era hora de eu ir e digitar a porra de um trabalho que falava exatamente sobre o pensamento pós-modernista que meio que descrê de tudo e no niilismo atômico q corre todos os dias sem todos aquele físico da Lola. o cérebro q antes era pra pensar, continua pensando, mas por algum motivo ele pensa diferente e agora é triste em pensar, e ao inves de nós pensantes, procurarmos oq pensar, procuramos oque pense pornós. pornôs.
*
sempre q tem alguma coisa estragada, ou que eu quero dizer que tastes diferente do bom, digo que tá com gosto de maria fedida. é porque a maria, coitada, coitadademim, que aos meus treze anos numa sexta feira treze no ano de mil trezentos e treze me assombrou três vezes com seu cheiro numa tacada só. foi assim: eu tava andando de bicicleta quando senti o cheiro de maria fedida e já tava (eu) num estado de pânico das mariasfedidas de tantas q eu encontrava no meu caminho. e nessa porra de dia lindo enquanto eu descia da bicicleta pra me inspecionar atras da porra de uma mariafedida assustada tanto quanto eu, parei do lado de uma pitangueira, depois de ter tirado a fedida da minha manga branca. e lá parada ao lado da frondosa e verde e rosa (é laranja, mas sabe.) pitangueira eu vi a mais gorda e rosa (era vermelha) pitanga da minha vida embrenhada lá no meio da gorda moita de verde e preto (é pq era muito gorda e escura lá dentro). e assim qeu peguei na linda suculenta pitanga.. aquele cheiro macabro impregnado já em tudo meu e em tudo da pitanga, aí eu saí correndo e gritando, deixei lá a bicicleta (lá mesmo, fedendo), gritando desesperada em pânico do cheiro q n me deixava e era tudo, sacodia cabelo braços e pernas e enquanto uma maria fedida voava de algum lugar meu, junto voou o meu tênis esquerdo que de tanto medo de mim começava a achar de dentro dele tb tinha a maria infeliz. e sempre tinha, sempre q eu achava q tinha mariafedida é porquetinhaaporradamariafedida. depois disso eu passei a sentir cheiro da fedida em tudo. Um pesadelo. Aí ontem eu mascando chiclete eu sentia o cheirogosto dessa maria fedida, e enquanto eu comia hoje as laranjas docesamargas eu sentia esse gostocheiro de fedida.
Talvez um dia eu acorde uma maria fedida.