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posts aleatórios sem tópicos específicos ou muita mirabolanticidade. papos sem fundo. bem-vindos! (comentem!)

quarta-feira, dezembro 19, 2007

iffffffffffffffflected

acho q estou no inferno astral hoje. o dia que tem tudo pra ser bom acaba todo torto. mas bem q eu sempre acho isso da maioria dos dias independente do dia que for. teve infected mushroom dia 16 e chegamos lá eu e a outra às 10:30 da noite pro show q havia começado às 12 da tarde. lindo. mas foi lindo pra caralho mesmo. no meio de toda aquela gente doida, tou eu também na minha lombra pessoal achando tudo muito massa e feliz por conseguir todo o prazer q consigo. mas melhor do q o mushroom foi a dupla doida de caras q veio depois. devo muita felicidade àqules caras. ai.
deixa quieto. hoje tá um dia tão não traduzível. muitos pensamentos mta merda mta beleza. mta merda de novo.
deixo as palavras ao álvaro de campos q tem me feito tão bem ultimamente.

Ah, sempre me contentou que a plebe se divertisse.
Sou-lhe alheio à alegria, mas não alheio a que a tenha.
Quero que sejam alegres à maneira deles.
Se o fossem à minha seriam tristes.
Não pretendo ser como eles, nem que eles sejam como eu.
Cada um no seu lugar e com a alegria dele
Cada um no seu ponto de espírito e falando a língua dele.
Ouço a sua alegria, amo-a, não participo, não a posso ter.


Álvaro de Campos

sexta-feira, dezembro 14, 2007

lembrei agora que...

esses dias um anjo sem asas veio conversar comigo. disse que eu não acreditar em Deus foi pro meu bem e que deixar de acreditar no mundo também foi. mas quando ele me perguntou porque ainda n aprendi a acreditar em mim mesma percebi que há muito deixei de acreditar em qualquer coisa.
aí doeu.
e nesses dias me toquei que a razão de eu viver um paradoxo tão grande comigo mesma é que eu não sei existir com o cuidado de existir nem com a consciência de que eu, o lamento eterno, sou tudo que tenho.

fim de semestre

sem sentimento vaga a
sombra de algúem
que acreditam trazer luz.
uma dúvida e a certeza
de que pouco vale.

o meu suspiro quieto
sai dilacerando a pouca verdade que tem
nessa alma feita de lembranças assassinadas.

ninguém é feito perfeito
e às vezes não se faz nunca.